terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma vertente dos vários caminhos do Jornalista



Por Elisabeth Mota



Versatilidade com certeza é a palavra que melhor define a profissão de jornalismo, para o meio impresso o jornalista deve driblar as diferentes situações profissionais, entender um pouco de cada área, ter a capacidade de adaptar-se às mudanças e ter uma visão mais ampla dos assuntos. Afinal, o jornalista é quem conduz o veículo de informação para a população.

No Distrito Federal, o Jornal de Brasília é um dos veículos de comunicação com maior aceitação pela população, e o responsável pela produção das matérias é o editor chefe de reportagem.

Felipe Soeras Trigueiro, 27 anos, é quem conduz e escolher as matérias que serão publicadas no Jornal de Brasília – JB. Ele esta no cargo de chefe de reportagem há seis meses e antes de entrar no JB passou por diversos outros lugares. Começou como estagiário ainda na época da faculdade na assessoria de impressa da UnB, passou por uma empresa de representação tecnológica da informação onde entrou como estagiário e logo foi contratado.

Tempo depois, Felipe teve a oportunidade de ir trabalhar para o Correio Braziliense como repórter do caderno de Cidades.

Para adquirir experiência profissional, Trigueiro deixou o emprego de carteira assinada e voltou para a vida de estagiário, onde passou dois anos. O chefe de reportagem afirma que esse foi o seu maior aprendizado, sua verdadeira faculdade.

Sempre apaixonado pela profissão Felipe, que adora o clima das redações, viu a chance de voltar para esse mundo quando recebeu um convite para trabalhar no Jornal de Brasília.

No JB inicialmente Trigueiro entrou como repórter escrevendo para todas as editorias, além de trabalhar no Clica Brasília, portal de web notícias do JB, e foi subindo de funções dentro do jornal, conforme a sua versatilidade, chegando a Editor Chefe de Reportagem, coordenado 17 repórteres.

Além de coordenar os repórteres de maneira eficiente é ele quem elabora as pautas de todas as matérias que serão produzidas no jornal. Para isso acontecer ele precisar estar sempre conectado com as noticias do Brasil e do Mundo o tempo todo.

Durante todo o dia o chefe de reportagem trabalha pensando no amanhã, as notícias que são dadas hoje já não tem mais relevância, é necessário estar sempre um passo a frente. Quando os repórteres chegam entre 7h30 e 8h da manhã, todos já tem por e-mail e ou na pauta pronta já com os contatos de fontes e personagens.

“É de suma importância o jornalista conhecer um pouco de tudo e ser versátil, por que no jornal impresso você poderá ter que cobrir as férias de alguém então você tem que estar preparado para fazer isso mesmo não sendo a sua área de atuação, por que aqui é um grande trabalho de equipe onde um tenta ajudar o outro” enfatiza Trigueiro.
Para muitos, o jornal impresso tem os seus dias contados, para Felipe o jornal só acabará de fato o dia que ele parar de ser vendido nas bancas, o que já motivo de muita preocupação para os profissionais do jornalismo impresso. Hoje o Jornal de Brasília trabalha com a integração das plataformas, o jornal impresso agregado ao web jornalismo, que no caso do JB é o Clica Brasília.






Vida Humana



Por Elisabeth Mota






Nem mesmo Águas Claras está livre da miséria humana que abala o nosso mundo.

Notícias em 1 minuto



Por Elisabeth Mota





domingo, 16 de maio de 2010

Águas Claras



O rápido surgimento de prédios em Águas Claras

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Selva de pedras



Quem passa a cidade de Águas Claras próxima à capital do país, depara-se com uma cena inusitada. A mesma visão no trajeto de ida é estruturalmente igual ao da avenida de mão contrária. Nessa cidade contruída apenas por prédios a sensação que se tem é de viver ou caminhar por uma selva de pedras. O terreno que há sete anos era mata, hoje é o maior canteiro de obras do Brasil e está em pleno desenvolvimento.
Atravessar a cidade é simples, pois existem apenas duas avenidas principais, a Ararucárias e a Castanheiras e no decorrer de ambas muitos arranhacéus que mesclam residencias com comércio e serviços. O que foi planejada para servir apenas de dormitório mostra a capacidade de atender seus moradores e contribuir para a economia do Distrito Federal, pois a área a ser explorada com novas construções ainda é muito grande e os serviços oferecidos como escolas, restaurantes, lojas de todos os segmentos e de grande porte se instalaram na cidade.
Águas Claras é convidativa por proporcionar funcionalidade, conforto e ainda ser próxima ao centro do poder. Embora tão nova e idealizada de 1977, existem problemas com trânsito e transporte público, a saúde e educação só de rede privada e fora a o incômodo de tantas obras. Porém espera-se que nos próximos anos esteja completo o projeto de urbanização e o governo invista em um lugar tão bom para se viver.

domingo, 2 de maio de 2010

ENTREVISTA: FABIO SILVA

O "professor abençoado" diz que é preciso se motivar, pois a aprovação no concurso muda sua vida mesmo que você não queira.


Brasília é conhecida pela arquitetura, por ser sede do poder e o berço do funcionalismo público. Quem mora no Distrito Federal sabe que uma boa oportunidade de ser bem estruturado financeiramente é trabalhar em orgão público, nas autarquias ou empresas públicas. Porém a única forma de conseguir esses tão sonhados postos de trabalho é através do concurso público que atrai milhares de pessoas do país inteiro.
Dizem que é mais fácil acertar na mega-sena do que se passar num certame de primeira. O caminho para a aprovação é árduo e exige uma longa preparação. O professor Fábio Silva leciona no Grancursos e é servidor há sete anos. Tem a fama de “professor abençoado” e concedeu a entrevista com a finalidade de estimular a todos que estudam para concurso público.

Como conseguiu passar em tantos concursos? Quando começou a passar em concurso público?
Consegui passar em concurso por que não tinha opção, ou passava em concurso ou ficaria refém do mercado como subempregado ou como autônomo. A minha família nunca teve condições, na época fazia frete na feira, vendia jornal e vigiava carro rua, vendia cachorro quente na feira dos Estados, era muita humilhação e também o que me motivou bastante foi quando meu irmão passou no primeiro concurso e tudo mudou, todos mudaram com ele, inclusive eu!
Comecei a estudar em 1998, mas só fui passar em 2000 e não passei em tantos assim, só em alguns como : PMDF, BACEN, TRF, CORREIOS, SARAH. Para ser aprovado em concurso é preciso se motivar e entender que o concurso vai mudar a sua vida mesmo que você não queira, a pessoas de tratam de forma diferente um servidor ou agente público, afinal passar por uma seleção pública (concurso) te faz uma pessoa especial e aumenta a auto estima.

Como é feita sua atualização referente às modificações das leis ministradas e do método de orientação adotado?
O professor deve ficar atento às ultimas provas de concurso, pois elas já cobram as leis alteradas. Novos posicionamentos de doutrinadores e o entendimento dos tribunais. O estudo e atualização do material é baseados nas ultimas seleções.

Como lhe foi atribuído o título de professor “abençoado”?
Aconteceu naturalmente ao chamar os alunos pelo nome de abençoado (a), aí, pegou e está vigorando até hoje, espero que Deus possa continuar me abençoando afinal , para ser abençoado é preciso abençoar !

O reconhecimento de excelente professor é demonstrada, também, na assimilação do conteúdo pelos alunos tanto quanto o bom resultado na prova. Qual o seu “segredo” em possibilitar a aprovação na sua matéria?
Saber o conteúdo é importante, mas o segredo é passá-lo ao verdadeiros interessados que são os candidatos. Na verdade, entendo que o meu papel em sala de aula é fazer o aluno acertar a questão da prova mesmo que ele não tenha compreendido a matéria, não importa se às vezes canto, caio no chão ou até mesmo demonstro como uma peça teatral, o importante é o resultado na prova. Já fui muito enganado em cursinhos preparatórios e hoje quero proporcionar o que não tive.

A procura por um curso e do próprio professor é , também, pelo número de aprovações em um certame. Como o professor pode contribuir para aumentar esse número?
A primeira condição é amar a condição de professor, se dedicar, lecionado menos, pensar menos no dinheiro no fim do mês, ou seja, dando menos aulas e aumentando o nível de qualidade do seu material e das suas aulas.









"Passar por uma seleção
pública (concurso) te faz
uma pessoa especial e
aumenta a auto-estima"









Quando não se deve parar de estudar para concurso público?
Numa sociedade capitalista onde a maioria das pessoas não tem tempo nem para falar pessoalmente com seus filhos e parentes, etc.. em razão da competitividade alguns valores passam por despercebidos e o que interessa é o resultado prático, pois é preciso ganhar mais com pouco tempo. Brasília se destaca não só pela sua arquitetura, mas principalmente pela sua economia baseada no funcionalismo público. A estabilidade, que é a garantia de permanência no serviço público, é uma excelente opção, pois independente de crise ou de governo no fim do mês o salário está na conta bancária. Não se deve parar de estudar para concurso público pois a competitividade está acirrada, o números de candidatos só aumentam e nível das provas de concurso estão muito mais exigentes, é como diz o saudoso Willian Douglas : "deve-se estudar até passar!" O estudo para concurso hoje, não só em Brasília, é um excelente investimento uma vez que minimiza ou impede decepções e transtornos familiares em razão da falta de dinheiro.

Deixe uma dica para se obter a tão sonhada aprovação em concurso público?
Para passar em concurso é preciso reconhecer que não somos nada sem Deus, ele se opõe aos soberbos , mas concede graça aos humildes, o aluno nunca deve desistir , estudar até passar!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

osgemeos - uma grande viagem




A exteriorização de pensamentos e sentimentos é gritante na mostra Gêmeos-vertigem, exposta no Centro Cultural do Banco do Brasil. De longe vê-se uma grande caixa vermelha com olhos, nariz e boca pintados em amarelo e por dentro o mundo onde realidade e fantasia se misturam e causam uma certa tontura a quem tem a oportunidade de participa ativamente das obras.
Além de ver podemos vivenciar aquilo que Gustavo e Otávio Pandolfo propõem na exposição. São monumentos que figuram o objetivo e a individualidade de cada um dos gêmeos, ao passo que misturam a visão de ambos e qualquer visitante pode se sentir parte da obra. A arte acaba por ser de todos, pois a interpretação das obras em movimento e em interação não permitem uma visão única e consensa por todos.
A arte conteporânea desses irmãos pode ser vista até 16 de maio no CCBB, não será difícil encontrar a exposição dos gêmeos pois a caixa vermelha avistada de longe foi montada especialmente para Brasília e tudo que tem dentro dela também. Vale a pena se perder, ou se achar, na grafitagem deles, porém não vá com a espectativa de encontrar duas visões de mundo e de arte porque ambos se completam e as obras parecem ser feitas por quatro mãos e um cérebro.
Brasília tem a oportunidade de visitar essa arte que está no mundo. De Nova Iorque às ruas do Distrito Federal essas duas criaturas deixam seu rastro em muros e embaixo de pontes. Então não se assuste se der de cara com o persongem amarelo de traços redondos, caracterísitico dos irmãos, em uma das tesourinhas do Plano Piloto.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um hacker em potencial

Quando fala-se em hacker logo se imagina uma pessoa inteligente, com grandes conhecimentos de informática e muita falta de caráter. O termo é associado a destruidores de computadores e sistemas operacionais. São julgados invasores e ladrões tanto de dinheiro quanto de informações. Porém, hacker é visto hoje como indivíduos que melhoram suas máquinas e utilizam melhor seus recursos com os conhecimentos adquiridos até na internet.
O sítio http://www.invasao.com.br/, além de dicas sobre vírus e atualizações de programas, que é o mais comum para os leigos, oferece também, assuntos mais avançados, como por exemplo um curso anti-hacker. Percebe-se que seu principal objetivo não é criar monstros de destruição e sim dar oportunidade das pessoas obterem mais infomações sobre o infinito mundo da informática.
A computação é uma grande icógnita na cabeça das pessoas, mas sítios como esse tranformam termos complicados em palavras mais simples ou mostram os caminhos de diversos programas de proteção e ferramentas para facilitar a vida dos usuários sem a necessidade de um terceiro vasculhar sua máquina.
No site é possível encontrar explicações desde o sistema operacional, para quem começou a mexer no computador agora, como para pessoas de conhecimento avançado que apenas querem se manter atualizados. O melhor é que tem de tudo e existem matérias sobre os melhores sistemas para haver identificação do usuário e este optar por algo que mais lhe agrada, abandonando o que é imposto pela mídia ou pelo desconhecimento.
Esse espaço virtual funciona como qualquer site, com o diferencial da polêmica que envolve o hacker dito “do mal”. Embora o ser humano é imprevisível e pode utilizar dessas informações e aprendizagem para si, para o melhoramento ou para o banditismo, essas informações podem e devem ser divulgadas e de maneira mais acessível a todos e façam com elas o que bem entenderem, mas sabendo que já existe a legislação para crimes da internet.

domingo, 11 de abril de 2010

Avanço tecnológico e realidade virtual

O isolamento provocado por ideais distintos perde força na tela do computador

O ser humano não consegue mais viver sem as facilidades tecnológicas e sem o sua vida virtual. Poder fazer parte do mundo, do seu mundo especificamente, em qualquer lugar dá segurança e sensação de vida a quem necessita ou desenvolveu a nomofobia (medo de não sentir-se conectado). Normal, pois o universo cabe em centímetros físicos e um sem tamanho de programas e informações desencadeadas pela internet.

Aonde vivemos
O mundo já não tem mais fronteiras, tudo pode ser facilmente acessado independentemente de onde se esteja. A vida corre em tempo real, as notícias e imagens invadem e-mails e Orkuts que logo chegam aos habitantes desse ciberespaço. Este é um lugar cômodo e acolhedor, onde não é necessário fixar-se a ele. A mobilidade é uma característica relevante aos frequentadores desse mundo, pois não há a obrigação de mantê-lo sempre da mesma forma. Se o estado de espírito sobressair, pode-se ser americano e muçulmano ao mesmo tempo.

Identidades
Essa nova era informacional motivou aproximação dos povos em em sentido econômico e político, assim como motivou a hibridação das culturas. O tradicionalismo perdeu espaço para a gama de identificações que o ser virtual pode ter. O que impera agora é a assimilação do que é certo e errado para o indivíduo. A imposição cultural caiu pela disponibilidade de informação sobre determinada cultura. Não importa mais o lugar que se vive e sim o que é determinante para se viver bem.

Territórios
A desterritorialização ocorre dentro do indivíduo. Os conceitos e valores morais confundem-se com a vida real. Não há uma referência fixa, tudo pode ser transformado a qualquer momento para a adequação do usuário tecnológico. O território é aquilo que se cria no meio da infinidade de informações da internet, é o pequeno espaço, como blog ou site, onde se mostra o que realmente é, ou gostaria de ser. Esses lugares dão a possibilidade de atrair pessoas com mesmos gostos e afinidades formando, assim seu próprio mundo de relacionamentos.

Inteligência coletiva
A comunidade formada troca conhecimentos e informações, independentemente da proximidade geográfica. A interconexão dessas pessoas e de suas idéias filtra as próprias preferências do grupo, pois é necessário se chegar a um denominador comum. Daí, percebe-se a disponibilidade e o potencial do grupo para uma ação coletiva em difundir ou defender seus ideais, dependendo da força da inteligência desse sistema de relacionamentos.

domingo, 14 de março de 2010

Religiões não tão corretas assim



Por Elisabeth Mota




No mundo existem diversos tipos de religiões há serem seguidas, o Santo Daime é uma delas, uma manifestação religiosa baseada nos indígenas.

O Santo Daime teve seu surgimento nas primeiras décadas do século XX. Consiste em uma doutrina espiritualista que tem como base o uso sacramental de uma bebida enteógena (para os cientistas, uma droga psicodélica).

Assim como nos rituais indígenas, no Santo Daime sempre há uma forte presença musical. São sempre cantados hinos religiosos e são usados maracás, um instrumento indígena ancestral, na maioria dos locais de culto.


Legislação para uso do chá

Em janeiro desde ano o governo brasileiro legalizou o uso religioso do chá ayahuasca, para os cultos do Santo Daime.

Como forma de prevenir o uso correto da droga a comercialização e propaganda do mesmo foram vetadas e a criação de um cadastro facultativo para as entidades que o utilizam foi feito.


As consequências dessa religião


Na madrugada do dia 12 de março, o cartunista Glauco Villas-Boas, 53 anos, e seu filho, Raoni Ornellas Pires Villas-Boas, 25, foram mortos a balas. O suspeito, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, um rapaz de 24 anos, era amigo da família de Glauco.

Nunes era integrante da igreja Céu de Maria, fundada por Glauco e por sua esposa. A igreja do cartunista atendia pessoas com problemas com álcool e drogas ilícitas, nos cultos eram consumido o chá alucinógeno.

Segundo testemunhas, o rapaz invadiu a casa do cartunista aos berros dizendo ser Jesus Cristo e em meio a conflitos internos o jovem teria tentado se matar, porém como fim trágico, Nunes assassinou Glauco e seu filho.

Fica a pergunta no ar, será que o estado mental do rapaz não teriam se intensificado com o uso do chá alucinógeno feito na igreja com doutrinas do Santo Daime? Até que ponto a religiões altera a capacidade de discernimento dos seus fieis? A religião é item necessário para formação do ser humano.

E agora, inserido esse contexto, o rapaz que poderá alegar na justiça que realizou tal crime acreditando em seus conceitos religiosos sob o efeito do “chazinho”, será perdoado pela igreja ou sofrerá represálias pelos seus atos?

Do ponto de vista de muitos, a religião não é o caminho certo e sim a sua religiosidade, é o que os outros dizem que esta certo e sim o que você é capaz de analisar se estar certo ou errado, porque no final, será você quem vai acertar as contas com Deus e não a sua religião.

sábado, 13 de março de 2010

Religiosidade e busca espiritual: um caminho a percorrer

Por Rosane Tomaz
O que somos
Em meio a tantas religiões, seitas e associações fico perplexa com a falta do maior objetivo de ser ter a crença: você mesmo.
Ir a templos ou igrejas não faz ou dá sentido à vida de ninguém. Ostentar o título de cristão, evangélico ou espírita é o mesmo de se dizer branco ou negro. A diversidade religiosa põe abaixo os princípios de qualquer pessoa que busca a paz interior. A caminhada espiritual não é regida por dogmas e não admite preconceitos. A única coisa que basta é se encontrar. Manter o coração limpo. Admitir seu salvador na sua vida e ter fé nele. É caminhar, caminhar e caminhar. Os caminhos são colocados todos os dias à nossa frente e sempre achamos que podemos adiá-los para amanhã, mas quem trilha pode sentir as maravilhas da vida preenchida pela força do amor, da certeza de não estarmos abandonados nesse mundo.

Sozinhos
É difícil saber o que se passa na cabeça de quem resolve não querer mais viver, de quem se mata aos poucos dentro de uma fé cega e troca de religião procurando algo que o preencha, mas nunca acha. A primeira impressão de quem chega à uma nova casa é sempre que aquela é a melhor, então surgem as decepções, as intolerâncias como das outra. O erro ou o acerto não está no que o pastor e o padre falam. A igreja ou o templo não contem aquilo que um sedento de fé procura. O criador não deixou pedras ou areia para amadurecermos a essência da vida, a nossa alma. Deixou a Sua palavra e deixou-nos nosso corpo que é a morada de Deus.

A caminhada
Quando oramos agradecemos e pedimos por nossos entes queridos, queremos que eles saibam como chegar perto dessa luz da qual somos parte. Infelizmente não podemos salvar ninguém dos seus erros, apenas podemos pedir para que o Senhor envie o convite a quem amamos, o chamado a uma nova vida. A busca espiritual é uma caminhada solitária, onde só você pode decidir seus caminhos. Tudo que precisamos para chegar ao recomeço está dentro de nós. É nessa caminhada que nossos fardos caem, o peso dos nossos pecados diminuem com nosso esclarecimento e arrependimento sincero. Ao percorrermos a estrada encontramos as respostas, os ensinamentos necessários e a chave para conseguir a vida eterna.

A ciência e a fé
Claro que existem aqueles que duvidam ou simplesmente não acreditam na existência de um ser supremo. Acham que tudo pode ser cientificamente comprovado. São anos de estudo para sustentar uma teoria e em meio a esse estudo surgem contestações de suas próprias teses. Darwin ficaria de cabelos em pé se sua teoria da evolução que perdurou por séculos de ceticismo caisse hoje. Até ele olharia para os céus e se perguntaria “como ?” e a resposta está dentro dele também. Ter fé é mais difícil do que se imagina, é preferível acreditar em algo concreto a ceder a uma força interior, aos milagres que você mesmo pode realizar.

O deus em mim saúda o deus em você
Apesar de ter sido criada na igreja católica e continuar a frequentá-la até hoje, não me considero católica e sim cristã, crente. Crente porque creio e cristã por seguir Jesus Cristo. Passei por toda essa busca e ainda procuro mais. Todos os dias vejo e opero milagres em mim, - não, não tenho o dom da cura ou de qualquer outra coisa – apenas vejo e sinto o ser espiritual que sou. Chamo o ser supremo de “Deus” e respeito quem o chama de “Alá”, “Buda”, “Krishna”, pois sei que ele é o mesmo e embora a nossa teimosia em dizer que ele é diferente para cada religião.

O fim
Pode ser o fim dessa pequena explicação mas jamais da vida. Somos seres espirituais realizando uma experiência material. Amo o mundo em que vivemos, gosto dos animais, das plantas, de sentir o sol ardendo na minha pele, ver um sorriso do meu filho, o vento batendo nos meus cabelos, aprecio a união do casal que deixa frutos para contar sua história de amor, me emociono com pequenos gestos, sinto frio na barriga ao descer de uma montanha russa, deito na grama e vejo o trabalho incessante das formigas... tantas coisas para vivermos e sentirmos a presença de Deus. Só não existe deus em guerra, inveja, corrupção, destruição do meio ambiente. Lembre-se que não existe religião perfeita e sim religiosidade individual, onde se decide o que é certo e bom para si baseado naquilo que a vida lhe ensinou e com a certeza que o bem sempre triunfará no final.

domingo, 7 de março de 2010

Doutores da Alegria

O amor que faz transformações

Por Elisabeth Mota



A idéia de que o amor além de contagioso faz transformações na vida dos pacientes, teve inicio com o renomado médico e palhaço Hunter Patch Adams, eternizado pelo cinema no filme “O Amor é Contagioso”.

Em palestra ministrada no dia 25 de maio de 2009, no Centro de Eventos Grande Oriente do Brasil, em Brasília, que teve sua lotação máxima, Patch relata que tudo pode ser resolvido com amor, alegria, cooperação e criatividade, não só no âmbito da medicina, mas em tudo o que você se propor a fazer.

Quem pode participar da palestra relatou que Adams é um grande conhecedor de vários assuntos e que sua experiência de vida é fantástica, além de afirmar que sua filosofia de vida pode realmente ser seguida, seja na vida profissional ou na pessoal, como explica Heloneide, gerente de uma loja no Conjunto Nacional.

Doutores do Amor e da Alegria no Brasil


O grande trabalho desenvolvido por Patch é o precursor dos Doutores da Alegria, que é uma organização sem fins lucrativos, espalhada por todo o Brasil. Eles tem como objetivo incentivar os pacientes a aflorarem seus sentimentos na intenção de melhorar a resposta no tratamento de enfermidades.

Os Doutores da Alegria tentam se manter com o apoio de empresas e pessoas físicas e utilizam o teatro para levar a alegria aos pacientes dos quartos de hospital.

O trabalho desses médicos já foi reconhecido duas vezes pela Divisão Habitat da ONU como uma das melhores práticas globais na tentativa de melhorar o estado físico e mental dos doentes.
Quem ver os médicos nos hospitais com nariz de palhaço e cabelos coloridos pode achar que eles acabaram de sair de um circo.

A verdade é que estudos já comprovaram que a alegria que os pacientes sentem ao ver esses médicos transformam o seu estado clínico, assim, eles respondem melhor as medicações e ficam mais receptíveis aos tratamentos. Os médicos acreditam que animar os pacientes com brincadeiras ajudam a reduzir o sofrimento deles.

Atualmente vimos exemplos disso na novela “Viver a Vida”, onde o médico Miguel, interpretado pelo ator Mateus Solano, faz sua pequena parte como um Doutor da Alegria no Natal das crianças internadas no hospital. Fica claro que não é somente o medicamento que ajuda essas crianças, mas sim o fato do médico fantasiado de Papai Noel fazendo brincadeira e dando presentes a elas.

Doutores da palhaçada

Por Rosane Tomaz
Picadeiro no hospital
Ao se ver passa um nariz vermelho pelo corredor do hospital logo se sabe que vem animação por aí. Esse é o trabalho, sério por sinal, dos doutores da alegria. Porém, o título de “doutor” é subjetivo, pois, os palhaços que percorrem os quartos do Hospital Regional da Asa Norte são artístas engajados no bem maior do ambiente hospitalar: a vida, mas, com alegria. Para ser um doutor da palhaçada e levar auto-estima para os pequenos internos deve-se ter a capacidade de despertar a curiosidade das crianças e ter flexibilidade, principalmente, porque nem todos estão dispostos a receber bem as brincadeiras propostas. Para aguçar essas características são oferecidos cursos tanto para médicos, quanto para artistas em geral.

Ser Doutor da Alegria
Os cursos oferecidos são de Palhaço I, onde ensina a linguagem do palhaço e desenvolve as habilidades, destinado a pessoas do meio; Palhaço Curioso, para o público geral sem pretenção de ser um doutor da alegria; Oficina para Voluntário da Corporação, para qualquer segmento onde objetiva-se a melhoria nas relações pessoais e o Boas Misturas, voltado para estudantes ou profissionais da saúde. Os cursos dão certificados, mas não garante registro na Delegacia Regional do Trabalho. Apesar de ser vinculado à organização não governamental (ONG) doutores da alegria, a intenção não é formar profissionais para atuarem em hospitais. O doutor da alegria já existe em cada pessoas, esteja ela vestida a caráter ou não. Para mais informações sobre o que é a ONG e em quais hospitais do Distrito Federal ela atua acesse o sítio www.doutoresdaalegria.org.br ou contacte a secretaria de saúde do DF pelo número (61) 3355 8214.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Por dentro da inclusão digital

Brasília, 28 de fevereiro de 2010.


Por Elisabeth Mota


O governo prevê para este ano um investimento de R$ 165 milhões na inclusão digital, o objetivo é implantar três mil novos centros gratuitos de acesso à internet em todo o país, além dos cinco mil que já existem.
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Para muitos, esse investimento representará a evolução de suas vidas, enquanto para outros, que já estão acostumados com a modernidade e a vida digital, este é só mais um passo rumo ao futuro, como é o caso do senhor Orcalino Vieira da Mota, que aos 67 anos, está totalmente por dentro da inclusão digital.


Era dispendioso ser estudante


Orcalino, formado em engenharia civil pela Universidade de Brasília (UnB) em 1976, conta como era dispendioso ser estudante. “Os computadores tipo PC, ou microcomputadores como conhecemos hoje, não existiam, eram máquinas que ocupavam grandes espaços. Obviamente, conhecendo os computadores de hoje e a internet, não há dúvida de que, se já existissem naquela época, tudo seria diferente, melhor, e meu aprendizado seria bem mais proveitoso.
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Naquela época não existiam os programas específicos para desenvolvimento de projetos nas mais diversas áreas como existem hoje e nem o nível de sofisticação. O PC e a internet fizeram uma total revolução nos meios de comunicação, pesquisa e aprendizado”, enfatiza Orcalino, que só começou a usar computadores e internet há 15 anos atrás, quando foi trabalhar como engenheiro na Câmara Federal.

Orcalino mostra que está por dentro da inclusão digital, para ele a inclusão digital é o livre e irrestrito acesso a todo tipo de conhecimento, onde as pessoas poderão utilizar as ferramentas disponíveis para acessar a internet e ter acesso a esses conhecimentos de forma rápida e eficiente.

No Distrito Federal está sendo construída a primeira “Cidade Digital” próximo da Granja do Torto, com data prevista para entrega em dezembro de 2011.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A inclusão que exclui

Por Rosane Tomaz
Na casa da estudante da 6 série Kamila de Oliveira Silva, 14, tem computador, mas não acesso à internet. Quando precisa falar com familiares de outros estados ela utiliza o bate-papo na casa de sua avó. Para Kamila, esse mundo digital não tem tanta expressividade. “ Eu uso mais a internet para ver meu Orkut e conversar com as pessoas pelo msn”, diz ela que já leu dois livros baixados da grande rede por uma amiga. Questionada se realizava buscas nos sítios do governo, como o Planalto que dá acesso às leis, ela diz desconhecer. A partir desse ano ela e seus colegas de sala farão parte do mundo da informática na escola.
Comparando a situação da estudante que mora no DF, o estado com mais inclusão digital do Brasil, com aqueles que são considerados digitalmente excluídos, na qual situação social e digital se confundem, Kamila tem a vantagem de ter acesso tanto às ferramentas físicas quanto as virtuais, porém sua utilização a coloca no patamar inferior daqueles capazes de melhor explorar os recursos do computador.

Cidadãos
Embora seja grande o empenho do governo em fornecer educação digital aos moradores do DF, o verdadeiro e maior objetivo do estado é aprimorar o conhecimento de jovens e adultos, prepará-los para o mercado de trabalho tão moderno e avançado e inserí-los na vida social.
Quanto antes as pessoas, principalmente os estudantes, forem conscientizadas do valor que é agregado ao profissional bem instruído digitalmente mais o mercado de trabalho será bem abastecido. Dessa forma a tecnologia criará bem menos excluídos e os usuários da internet e do computador compreenderão a existência do entretenimento, da cultura e do aprendizado oferecidos simultaneamente pela tecnologia computacional, além de zelarem por aquilo que fazem deles cidadãos, ou seja, a participação efetiva na vida da sociedade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A responsabilidade na especialização jornalística

Por Rosane Tomaz
A disponibilidade das informações aliada aos avanços tecnológicos provocou mudança na forma de passar a notícia dos meios de comunicação de massa. Quem trabalha nessa área percebeu que o conforto das informações instantâneas obriga o pesquisador a saber mais sobre determinado assunto, pois esse também é o desejo de quem busca informações: conhecer bem, de fonte fidedigna e ter a certeza que não há opiniões meramente apelativas.
Se o espectador assistiu, leu ou presenciou um fato que lhe chamou a atenção, seja no jornal, na revista ou no rádio, logo ele buscará mais detalhes na tela do computador através de um grande propagador da notícia, a internet. Embora seja grande a comodidade da informação através dessa ferramenta, pessoas mais tradicionais ou de personalidade mais aguçada preferem os artigo dos jornais ou as revistas especializadas em ciência, tecnologia, saúde, religião e quaisquer temas capazes de prender a atenção do estudiosos e curiosos do assunto.
Os temas são tão diversificados quanto seus o leitores. É humanamente impossível um ser saber tudo sobre medicina, por exemplo, pois essa tem várias ramificações com suas complexidades e seus interessados. O profissional da saúde se especializa num segmento, ginecologia, obstetrícia, pediatria. O profissional das notícias viu-se acuado com a demanda de informação certa e precisa procurada por leitores. Além da grande pesquisa que envolve o tema, ele tem que se atentar ao fato da tradução dos termos técnicos aos olhos leigos
A exigência da preferência individual personalizou a abordagem dos temas. Não se pode mais agrupar seres tão singulares, consumidores de informação, na mesma esfera de interesse e sede de conhecimento. Não há mais o termo globalização no sentindo de gosto pessoal. Se antigamente os textos eram voltados para os diversos segmentos da sociedade, separado por raças, credos e classes sociais, hoje essa situação não se aplica, o gosto pessoal surge de todos os segmentos porque o indivíduo sobressai qualquer título social.
A ignorância do assunto finda nas páginas da Cabelos e Cia ou nas da National Geographic, independentemente do assunto, há temas específicos para todos os gostos. Essas revistas temáticas atraem público específico, porém existem impressos com vários segmentos - saúde, educação, música – com seus leitores assíduos que não deixam de ser personalizados em sua didática e exploração das mensagens. A esse nível, não se pode comparar a forma de se falar da música do momento, na generalizada e a técnica do teclado, em uma revista homônima.
Dessa forma, não tem como saber se a revista surgiu para o segmento ou se o tema englobou os interesses de seus leitores. Para descobrir isso e lançar novos assuntos para a sociedade o pesquisador e divulgador dessas informações necessita ter base cultural e acadêmica. A importância de se estudar as comunidades, pelo menos as que mais influenciam o modo de vida da sociedade que pertencem, e suas particularidades facilitam a descoberta de seus interesses, assim como a sua história e tradição.
O desconhecimento de fatos básicos e a falta de técnica para abordar assuntos de interesse peculiar dá margem ao engano, ao erro e, consequentemente, à falta de fidelização dos leitores-consumidores. Qualquer pessoa pode escrever textos a terceiros, mas não sem embasamento teórico e vida prática.
Ser jornalista é ser responsável por aquilo que escreve e expõe às pessoas. É livre a liberdade de pensamento, mas incorrer os leitores em erro é um crime pessoal, de consciência. Escrever para vender, não informação e sim especulação, é mostrar sua própria imagem e coloca em xeque seu caráter. O pesquisador acaba se tornando o texto que redige e o leitor se agarra às suas palavras, pois ele acredita que aquilo que leu é o que toda notícia jornalística deveria ser: a pura verdade.